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| Brunei |
Podemos pensar em Brunei mas não nos vem nada à cabeça porque efectivamente não o conhecemos. O Brunei é um país atípico na região e parece ter sido literalmente arrancado algures do Médio Oriente! E já vais perceber porquê.
O Brunei é um pequeno país localizado na costa norte da ilha do Bornéu e é constituído por dois territórios que se encontram separados pela baía do Brunei e que são rodeados em toda a volta pela Malásia e pelo Mar da China Meridional. O Brunei é um sultanato, ou seja, é governado por um sultão em regime ditatorial, e o poder é transmitido directamente à descendência. O país, cuja capital Bandar Seri Begawan é também a cidade mais populosa, já esteve sobe domínio britânico e japonês, conseguindo a independência no dia 1 de Janeiro de 1984.
O Brunei tem uma área inferior a um décimo da área de Portugal, cerca de 5 765 Km
2, território esse que é ocupado por apenas 381 000 habitantes, havendo por isso apenas 64 habitantes por quilómetro quadrado. Os indicadores sociais são próprios de um país desenvolvido e por lá oficilamente fala-se malaio, apesar do chinês e inglês também sejam muito utilizados. O país é maioritariamente islâmico e rege os seus costumes pela lei islâmica.
A economia do país gira em volta das exportações do petróleo, gás natural e carvão que geram uma riqueza equivalente a metade do PIB nacional, de facto o país é muito rico, tem o 5º maior PIB per capita do mundo e tal como nos Emirados Árabes Unidos, não existem impostos sobre a habitação, e a educação e saúde são gratuitas.
Em 1998 o sultão do Brunei era considerado o homem mais rico do mundo com uma riqueza avaliada em 40 biliões de dólares, no entanto, o seu irmão mais novo e dirigente de uma grande empresa pública fez um desfalque que provocou 35 mil desempregados e a redução da fortuna do sultão para um quarto. ( é caso para dizer: que rico irmão!)
No Burnei a alimentação é tipicamente tropical, muito à base de frutas, legumes e grelhados, no entanto, brindes só com água ou com sumo porque o álcool é proibido. Lá as mulheres usam roupas muito coloridas e cheias de estampados, mas completam a vestimenta com a habitual burka. Já os homens costumam usar turbante na cabeça. Como ditadura que se preze, por lá não há liberdade de imprensa e a vida dos cidadãos é bastante controlada.
O país deve ser muito interessante para visitar e de muitas malas não vais precisar, já que a temperatura apenas oscila entre os 20ºC e os 30ºC. Para que possam contactar-te, é bom que não te esqueças de dizer aos teus amigos para acrescentarem +673 ao teu número. Combinar os horários das chamadas é que vai ser complicado já que lá são mais 9 horas do que aqui! Se quiseres visitar o blogue mas não te lembras exactamente do endereço podes sempre usar o
www.google.bn e com a segurança podes estar descansado já que nos últimos seis anos apenas ouve 3 assassinatos (aqui é dia sim, dia sim!). Se és apreciador de rock sempre podes ouvir os D'Hash que por lá devem dar concertos.
A República de Malta é constituída por um arquipélago de ilhas das quais apenas as três maiores, Malta, Gozo e Comino, são habitadas pelos cerca de 410 mil habitantes. Agora imagina 410 mil habitantes distribuídos apenas por 316 Km2! Existem 1307 habitantes por quilómetro quadrado, o que faz com que Malta tenha a sétima maior densidade populacional do mundo! A capital é Valeta, mas a cidade mais populosa é Birkirkara e oficialmente por lá se fala maltês e inglês.
Hoje, Malta é um país da União Europeia, a sua moeda oficial é o Euro e como todos os países da Europa também é afectado pela crise. Devido ao seu tamanho tem pouca capacidade agrícola e apenas produz 20% dos alimentos que consome, as receitas provêem maioritariamente do turismo, mas também são de notar a indústria textil, do calçado e de tecnologia de Malta.
Os malteses vivem o mesmo que nós vivemos e têm uma taxa de alfabetização semelhante, a vida lá dever ser bastante parecida com a que temos e a gastronomia de lá também parece ser bem saborosa com influências turcas e italianas. No entanto, se não gostas de praias fabulosas, primares demasiado o direito ao divorcio e gostares de rios que transportem água de facto no Verão é melhor não ires para o país que já foi chamado de “Ilha do Mel” ou “Paraíso”.
