Portugal não passou novamente à final da Eurovisão. Sim, é verdade que a semi-final era muito forte e haviam muitos países de leste, mas isso são desculpas porque se a música fosse boa e interessante teria passado na mesma. E porque é que nunca enviamos músicas com um grande potencial? Porque o conceito do Festival da Canção afasta tais possibilidades. "O maior festival de música ligeira", mas porque não música pesada? Não se percebe..., e, por outro lado, parece que não há compositores capazes de escrever grandes êxitos. A maior parte das bandas e cantores com uma carreira vincada compõem as suas próprias canções. E claro que se compuserem uma grande canção não a vão enviar para um formato desinteressante e ultrapassado.
Na minha opinião, a melhor forma de regenerar o festival é através das editoras, dando-lhes a possibilidade de produzir temas para cantores que as próprias representam. E toda a gente fica a ganhar. As editoras vão querer dar visibilidade aos seus cantores e, para isso, terão que fazer boas músicas. Com boas músicas poderemos ser melhor representados. Os cantores ganham visibilidade e tornam-se alvos mais interessantes para o mercado, formando-se um ciclo. Um formato que produz resultados, mais cantores quererão participar, a qualidade aumenta, mais hipóteses de sermos bem sucedidos na Europa e assim sucessivamente.
Sem mudanças não se vai lá!
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