Como toda a gente sabe está instalada a pura da guerra das audiênias. Tudo isto começou quando a GfK começou a medir as audiências no início do mês de Março, depois de 13 anos em que o serviço este ao cargo da Marktest, o que trouxe números bastante diferentes nas audiências principalmente para a RTP1. Nos noticiários, a RTP, quase todos os dias, criticava afincadamente esta nova empresa tentando que algo mudasse, já que com a Marktest andava na luta pelo segundo lugar com a SIC na casa dos 20% e sem mais nem menos, desceu para a casa dos 13/14%. Na segunda passada, a TVI juntou-se à RTP porque também viu um quebra nas suas audiências, apesar de muito ligeira em relção à quedas das da RTP. A SIC permaneceu a confiar na GfK porque pode dizer-se que viu a audiência de alguns dos seus programas subirem, tornando-se líderes no horário, o que permitiu à SIC atacar a liderança da TVI.
É certo que o painel das cerca de 1000 pessoas que servem como amostra não está totalmente ajustado à realidade portuguesa: tem mais crianças e menos idosos, o que explica em parte a queda afincada da RTP, vista maioritariamente por pessoas mais velhas.
Eu próprio acho que esta medição de audiências está incorreta porque as pessoas de um dia para o outro não decidem deixar de ver uma canal, a subida e descida de audiências é um processo lento e contínuo, e se eu que não ganho nada com isto considero que algo está mal, as televisões que dependem delas têm mais é que protestar. Contudo, hoje vi uma reportagem à cerca deste assunto na TVI e, ao mesmo tempo que criticam a GfK, baseiam-se nos dados da mesma para dizer que a informação do canal é lider, o que é bastante contraditório tendo também em conta que com a antiga medição, o Jornal da Uma não era de todo líder. O Jornal das 8, sim, liderava bastantes vezes.
Sem comentários:
Enviar um comentário