Férias de cinema

Durante estas férias dediquei-me a ver filmes. Não considero que este Natal fosse um Natal de cinema como outros Natais passados porque  à exceção do dia de ontem, não estrearam grandes filmes. Ontem vi Avatar e Invictus ( já tinha visto 2012  no cinema) e são  três filmes que aconselho vivamente.

Avatar surpreendeu-me pela positiva, pois, à partida, tinha a ideia de ser mais um filme de ficção científica que pouco acrescenta, mas, este está muito bem realizado. Tinham a hipótese de fazer um mundo novo e conseguiram-no. Inventaram um mundo em que todos os seres vivos vivem em comunhão num profundo respeito pela natureza, em oposição e em forma de crítica, a nós mesmos, os humanos, que invadiram Pandora numa atitude altamente provocatória e com uma sede insaciavel por dinheiro, não tendo em conta os meios para atingir os seus objectivos. A ideia de os seres vivos terem aquela espécie de cabo que se liga aos mais diversos animais e árvores está mesmo muito original!

2012 é um filme também muito bem realizado, mas neste, os telespectadores não ficam tão apegados ao ecrã. A ideia do fim do mundo foi aqui aproveitada para chamar os telespectadores, no entanto, é sempre um filme que vale a pena ver e que também tem uma história aliciante. Como sempre, e até no fim dos dias, o dinheiro é a porta para a salvação.

Invictus é um filme diferente que retrata o fim do apartheid na África do Sul com início do governo de Mandela. Este filme também é muito bom e percebo, agora, o porquê de Mandela ser uma pessoa tão acarinhada, pois, apesar de ter estado 27 anos preso, teve a serenidade para perdoar toda a gente, lutando para unir os brancos e os negros. Este filme desenrola-se ao lado da equipa de rugby da África do Sul no Mundial de 1995, enaltecendo o poder do desporto para unir as pessoas.